1. |
Ávido
04:01
|
|||
Branca,
Partiu de um ouvido discreto, o amor
Descolando a pele do meu pescoço pálido, minha boca cálida.
Meu desejo árido me faz...me faz vir morar.
Teu peito é mais que um belo lar.
Trago e vejo no suor, um corpo fraco
Tateando o teu melhor.
Trata-me tão devagar, tanto tempo tem pra temperar o ar.
Gasto num gemido bom, boa parte do meu fatigado som.
Que mata aqui todo o penar
Como pode um corpo mago te fazer suar.
Branca,
Partiu de um ouvido discreto, o amor
Descolando a pele do meu pescoço pálido, minha boca cálida.
Meu desejo ávido de paz
Me faz vir morar, teu peito é mais que um belo lar.
|
||||
2. |
Palácio de Paloccis
03:32
|
|||
I'm getting lazy without the summertime
The rain ain't falling down on me, no
Let's pray to their lord to wash us now
I found out places I remember
Are only what my doors allow me to see
Please high me / Rasgue-me os sentidos
Now!
Ele só quer
Quer homem bom
Pra fazer liquidação
No centro do meu país.
|
||||
3. |
Tião
03:27
|
|||
Tião, tião, tião
Você me fez chorar
Aqui de mansinho, num chão vermelho de barro e de lama
Ai Deus, ó Deus, amor
Quanta saudade faz
Nosso sobradinho e a tua boca gosto de manga
É tanta que essa dor nunca vai se curar
Tião que um dia me amou
Hoje não pode amar
Por que, homem de Deus, tu foi se meter
Com sargento Binho
Homem de ódio, dinheiro e poder
É hoje eu quero ver que ele é filho de coronel
Meu preto, amor, Tião
Toca sua gaita lá no céu
|
||||
4. |
Almôndega
03:38
|
|||
Eu falo de expressão
Livre de acusação
Você fala que vai me botar na prisão
A causa, o violão
Um fato, contradição
Isso é contrabando
Isso é contramão
Eu sou tratado como alguém causando confusão
Eu canso de explicar
De tentar lhe provar
Do que eu vivo
O que eu sou
Que eu só posso cantar
Chega de tanto falar
Desse seu blá blá blá
Vai lá tentar
Levar o seu jabá
Eu falo de expressão
Livre de acusação
Você fala que vai me botar na prisão
A causa, o violão
Um fato, contradição
Isso é contrabando?
Não.
Eu sou tratado como alguém causando confusão
Eu sou culpado, condenado pela inflação
Sujeito no sofá
Imposto a implorar
Eu não vou não, não vou não
|
||||
5. |
Queruá
04:04
|
|||
Já me desejei um coração de pedra, oh Pai
Mas de pedra não te sentirás tão forte... lararara
Deixa assim pulsar, não vou prometer
És minha obra prima, filho sonhador
Mas vai dar pra ver, não vai ter que procurar
Aquele sono bom
Espero que enquanto estivemos loucos
Aconteceu uma pane na cidade inteira
Espera um pouco mais
Ver no que vai dar
Quanto dura a dura espera, até você voltar?
Vai bater à porta, ou telefonar?
Na verdade, não precisar se incomodar...
Em vir, adeus!
Japhy Viajante senta e reza como Buda
Enquanto eu corro feito um louco e rezo muito pouco
Japhy Viajante senta e reza como Buda
Enquanto eu rezo muito pouco, bebo feito um louco
Sem saber se o raio é claro e certo e queima meu juízo
Sem notar se a estrada acaba logo e vira um precipício
Mas há de ter razão?
Pra eu não voar, não
|
||||
6. |
Psicômico
02:24
|
|||
Quantos passos cabem até o portão?
Essas grades sempre
Dão a impressão de não ser igual. Não.
O que faz alguém parecer normal?
Normalmente, todos tem o seu ritual pela manhã.
Quem não?
Só mais um instante, só mais um porém
A qualquer calmante, pode ser alguém
Que parou de entender
Que parou de pensar
Pra desparafusar
Para pirar de uma vez.
|
||||
7. |
Interlúdio
01:09
|
|||
8. |
Tinta Amarela
04:44
|
|||
Será que dá pra ver
Com uma tinta amarela
Meu recado pra ela?
Serei o que quiser, só não serei eu, só não serei eu
Serei o que quiser, só não serei eu, só não serei teu
|
||||
9. |
Sociomata Primal
02:23
|
|||
Já declaro aberta, a reunião
De primeiro encontro dos macacos do patrão
Não há motivos para greve, não, não, não.
Mas, pra garantir vote em mim
Pra representante do esquadrão
Não se fazem bocas,
Só se dão mais dentes
Sei que o socorro é menor no silêncio dos contentes
E o que eu peço é o de sempre
Só mais quatro carnavais...
Em defesa da integridade de minha realeza
Culpo as araras por toda a pobreza
Que aqui me distrai, que aqui se faz
E distrai e aqui se faz.
Nesse mundo de bicho, quem mama são os animais.
|
||||
10. |
Azuis Blues
06:34
|
|||
Sou...
Sou...
Sou filho do vento, não tenho um momento de tempo inocente
Mas parece que o vento é parente de um monte de gente aí
Mão na cabeça, camisa de força na mente do povo de novo, é
Mente de força, camisa que o povo não veste com medo do bolso
Pode ficar tranquilo que só sobe lá pra depois de abril
Mas depois que chega o maluco para, pensa e diz:
- A ponte que partiu no meio da cidade dava lá no paraíso!
(São versos azuis) E os versos azuis de uma cabeça cansada de tentar plantar um juízo
O que é que eu tenho a ver com isso? (2x)
|
||||
11. |
Angelus
04:17
|
|||
Uh baby eu cheguei com tudo, porém...
Meu tudo acabou meio sem nada de ninguém
Nada pra falar, ninguém pra beber
Sei que já sou fraco, mas preciso comer
As vezes me proponho a dormir no chão
Trago meu jornal, me cobrindo de informação
Já que não sei ler, me pego a pintar
As páginas sem fotos
De mortos por azar
Que é pra eu sonhar...
Lamento não ter bem ou ser bom
E a culpa é minha de ser, minha de só ter anjo ruim
Lamento não ter bem ou ser bom
E a culpa é minha de ser, minha de só ter, só ter
|
||||
12. |
Eu, Ela e o Mar
05:22
|
|||
Eu, ela e o mar (4x)
Virou uma só ao sol de manhã
Revirando o mundo sem sair, andar
Um dia hei de virar céu, e virá o sol que queiras
Chegarei às 10 e 15 beijos
Tento num esquecer que há outros ao redor da areia
Já estive de pé, mas me sinto melhor assim
Eu, ela e o mar (4x)
Era o mar (420x)
|
Streaming and Download help
If you like gudicarmas, you may also like:
Bandcamp Daily your guide to the world of Bandcamp